Sonhos...
Palavras são partidas como o coração de um ser faminto.
Fome...
Não se sabe quão seria a fome...
ou a falta dela...
Esta semana, senhoras e senhores, chama-se "A Semana do Coração Partido"
Dos sonhos desperdiçados num bueiro, num esgoto a céu aberto
Onde todos os sentimentos são engolidos por um ralo, escoando com a água
É o fim do mundo ou o começo de uma era
Começa o início da era dos homens com almas falidas
Coração do homem é mais que um Ice Berg nas cordilheiras
Poderia, sim, que o Monte Everest quebrasse com o tempo
Como os Montes de Sião
pudesse uma bomba cair e destruir as muralhas da China...
... estaria velha demais para acreditar no início de um Apocalipse
Mas, acredite, não sreei como a velha menina que sonhava com uma vida de artista/arteira
Serei velha demais o suficiente e para acreditar em crenças
Olha, se todos os homens resolvessem se enforcar, eu não iria
Também, o homem não seria capaz disto (digo, homens lúcidos)
Somente os deuses, os poetas, os artistas, exilados chegariam ao limite da eternidade...
Seria, eu, um deles?
Não... não sou uma pessoa que mostra que é um deles que chegaria ao limite da eternidade
É uma pessoa comum.
Como... seria eu, capaz de citar?
Não citarei... Adivinhe!
Somente, então, os loucos diamantes de brilho opaco
(... não quero brilhar...)
Como diria Bukowski: "A eternidade é uma idiota invenção dos vivos"
... então, velho louco safado, desacreditarei nos mitos criados pelos homens
... vivos...
se nem Cristo veio e foi como mito. Ou como Hércules e os contos de Homero
Não sou um personagem de Homero, sou um ser que não quer ser e nem acredita em mitos
Apenas uma pessoa feliz...
Taty Sputnik
na terra dos Corações Partidos
Encontrei esse poema meio babaca nas gavetas do meu guarda roupa, assim como os poemas do Marcos. Esse poema foi escrito na mesma semana em que uma amiga nossa, a Sueli, se enforcou em novembro de 2005. Foi um choque pra gente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário