21 de novembro de 2007

Vomito Diário XIII: Não é bundamolice, é um sossego mesmo

Depois que a gente casa, junta os panos de bunda ou começa a namorar e percebe que é aquela pessoa que você encontrou na sua vida, você começa a dar um "basta" em certas coisas na sua juventude, nos seus tempos de adolescência. Não sei se posso chamar de "maturidade", mas você, sem perceber, muda muito as suas atitudes. As baladas se tornam menos freqüentes. Você não consegue olhar para outra pessoa. Seus planos são pensados sempre com uma segunda pessoa, enfim, as coisas sempre são pensadas com duas cabeças.
O Marcos nesse período mudou muito (apesar de precisar levar umas pisas de vez em quando...): bebe muuuuuuuuuuuuito menos, sempre pede meus conselhos em fazer algum plano (embora ele precisa me ouvir um pouco mais), todos os seus planos é feito para nós e não para ele, pensa em estudar, em seguir uma profissão e até descobriu seu talento na cozinha. Segundo ele, eu ajudei muito na sua formação.
Como ele me ajudou na minha também: me tornei uma pessoa extremamente sincera, falo o que der na telha, fiquei um pouco mais vaidosa, parei de beber (beber muito, mas muito pouco), fiquei mais sossegada com baladas. Apenas os matinezinhos de domingo ou quando tocamos.
Não é bundamolice não, é apenas um pouco mais de responsabilidade. É economizar aquela graninha da balada pra comprar uma mistura ou deixar de ir num show para pagar uma pequena dívida, ou deixar de sair pr'um bar e juntar uma turma e fazer um churrasquinho em casa. Ou fazer um programa a dois, como tomar um chopp e comer uma coisa gostosa. Mas o programa mais gostoso de se fazer é ficar deitadinho em seu quarto debaixo dos cobertores comendo uma pipoca com Sazon (ou qualquer tempero de carne que valha) e assistir um filminho pra depois debater sobre o mesmo. Ou fazer uma janta caprichada, acender umas velas, abrir um vinho e fazer sua ceia alí mesmo. Ou pedir uma pizza e trocar uma idéia sobre filosofias, literatura, filmes, contar uma história ou poemas e fofocas. Isso tudo com seu companheiro.
E pra que balada se eu posso fazer tudo isso?
Resumindo: nada melhor que curtir a nossa casinha, nosso lar!
Outro esquema gostoso é reunir ou a família ou uns amigos para trocar uma idéia na nossa casa.
Quando somos adolescentes, ficamos enjoados em ficar em convivência e acabamos saindo de balada, sair da rotina do papai e da mamãe. Quando se está na sua casa, você nem se preocupará com isso.

Tudo bem, estou escrevendo isso porque estou super empolgada para mudar logo de casa!

Criei um blog sobre como sobreviver na convivência a dois. Acabei de fazer. Acho que vai dar para dar uma ajuda ao pessoal que está pensando em fazer uma vida a dois sem aqueles rituais chatos de casamento.

Um comentário:

Anônimo disse...

rsrsrsrsrs....calma lá...também percebi isso e acabei de escrever...vou deixar o espaço do blog mais pra mim....
Fiquei muito feliz pelos dois...realmente você mudou um pouco mesmo... e pra melhor!!!!
sobre as baladas, nesses dias encontrai o Tony e perguntei se ele via muito você e ele disse que não...pensei que se encontravam sempre daquele jeito na praça...
queria te dar o filme da Ameli mas por eles não é confiável...meu, passa lá em casa um dia!!!

A noite eu vejo o blog com calma....

Bjsssssss..MSG